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A gestão financeira em novas empresas, sem dúvidas, é um dos principais desafios para os empreendedores iniciantes ou mesmo para os que já estão há mais tempo no mercado. Afinal, um negócio exige atenção redobrada nos seus primeiros meses de existência.
Assim como um bebê, que inicialmente precisa de cuidados durante 24 horas por dia, as empresas novas também requerem atenção em tempo integral. Com o tempo, elas passam a caminhar com suas próprias pernas e, a partir desse ponto, começam a dar resultados.
Neste artigo, vamos mostrar a importância desse processo, bem como algumas dicas para que você possa cuidar da gestão financeira do seu novo negócio. Confira!
A gestão financeira é um processo crucial para qualquer empresa, independentemente do seu tempo de existência, porém, em se tratando de negócios novos, ela torna-se uma função de extrema importância para o crescimento.
Afinal, por meio dela, a empresa poderá estruturar suas estratégias de atuação, tarefa fundamental para o seu desenvolvimento, bem como avaliar o suporte econômico necessário para viabilizar suas operações.
Por meio dela, você saberá o exato momento em que o seu negócio precisará de capital de giro, investimentos ou outra ação que afetará diretamente a saúde financeira da empresa. Sem uma gestão eficiente, a sua organização começará a vida fadada ao fracasso.
Mas não se apavore! No próximo tópico, vamos mostrar algumas dicas para que você possa desenvolver a gestão financeira na sua empresa nova de forma eficiente. Continue lendo!
A falta de caixa é um grande problema em empresas novas, afinal, a maioria dos negócios, durante um bom tempo, não é capaz de gerar receitas suficientes para cobrir todas as despesas ocorridas. Portanto, é preciso ter um controle de fluxo de caixa muito eficiente e que demonstre a necessidade de recursos de forma clara e objetiva.
Assim, você será capaz de identificar o momento em que o seu caixa precisará de um investimento, seja ele feito pelo proprietário do negócio ou obtido por meio de linhas de crédito específicas.
Dentro de uma empresa, existem alguns ciclos que devem ser analisados e podem ser gerenciados. O ciclo financeiro, por exemplo, se refere ao período entre o dia de pagamento de fornecedores e o de recebimento dos clientes.
Esse processo — que também é conhecido como ciclo do caixa — interfere diretamente na obtenção e manutenção de recursos da empresa. Portanto, dependendo do seu poder de negociação, é possível fixar prazos maiores com os seus fornecedores.
Assim, o pagamento poderá ocorrer no momento em que todos os clientes já tiverem pagado suas faturas vencidas em determinado mês. Isso evita que o seu negócio fique sem recursos para honrar compromissos com seus fornecedores.
O ciclo econômico está relacionado diretamente à produção e venda de um produto ou serviço. Ou seja, ele se refere basicamente ao tempo gasto para produzir e vender ou prestar algum serviço, contando o prazo a partir da data da compra da mercadoria, insumo ou produto utilizado até a finalização da venda.
O ciclo operacional pode ser confundido com o econômico, no entanto, ele é maior e mais completo. Nesse caso, são abrangidas todas as operações desde o recebimento da mercadoria — como no exemplo anterior —, porém, ele se encerra com o total pagamento do valor pela venda ou serviço prestado.
Sendo assim, dependendo do prazo de quitação oferecido aos seus compradores, o ciclo operacional pode ser maior ou menor.
Portanto, além de conhecer cada um dos ciclos, é necessário saber aplicá-los e gerenciá-los. Afinal, eles interferem diretamente na gestão financeira do seu negócio, e a falta ou a má aplicação desses conceitos pode arruinar as finanças da empresa.
Um erro crasso, cometido até mesmo por empresários mais experientes, é misturar as contas e recebimentos da empresa com as finanças pessoais. Isso, além de ser ilegal — sob o ponto de vista do Código Civil, que regulamenta a atividade empresarial —, também pode arruinar a saúde financeira do seu negócio.
Afinal, como será possível mensurar o resultado ou a capacidade da empresa em pagar suas contas, se, juntamente às despesas auferidas, estão computados gastos realizados pelo proprietário ou gestor do negócio?
Outro ponto importante é a aplicação de recursos na empresa por parte de seus proprietários. Essa prática também deve ser realizada observando os princípios de gestão contábil e administrativo-financeiros, pois, como no caso anterior, antes de aplicar dinheiro para honrar com compromissos, é necessário verificar a possibilidade de a empresa gerar recursos com a sua própria operação.
Dessa forma, você consegue avaliar se o trabalho de gestão financeira está sendo realizado de modo eficiente, bem como poderá colher alguns resultados para melhorar esse processo dentro da sua empresa.
Sabemos que, na maioria dos casos, os preços dos produtos são determinados pelo mercado, no entanto, não é tão fácil quanto parece. Um simples ajuste, que aumente ou diminua apenas alguns centavos de determinados itens ou serviços, pode causar um grande impacto no final das contas.
Portanto, para que esse impacto não seja negativo, você precisa saber precificar os seus produtos com base em um elemento que discutimos muito durante a leitura deste artigo, ou seja, a gestão financeira.
Sendo assim, por mais que o mercado determine o preço final, você precisa saber exatamente os custos e despesas envolvidos no processo de venda, desde o início até o recebimento total, para, assim, saber exatamente até que ponto poderá chegar com os preços sem tomar prejuízos.
Além disso, também será possível verificar pontos a serem melhorados, com o objetivo de reduzir o custo de produção e prestação de serviços, talvez, inclusive, fixando preços mais competitivos em relação ao mercado sem perder em qualidade e capacidade de vendas.
Por fim, podemos concluir que a gestão financeira em novas empresas é um processo que impactará toda a administração da empresa, desde a obtenção de recursos para a compra de mercadorias, produtos ou insumos até o processo de precificação, venda e recebimentos.
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