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Gestão fiscal em empresas iniciantes: por que é tão importante?

Muitas vezes, a gestão fiscal em novas empresas pode acabar se tornando uma verdadeira dor de cabeça. Afinal, quando o negócio está apenas no início, todo empreendedor tende a dedicar seus esforços apenas ao core business da companhia incipiente.

Porém, lidar com o fisco é uma obrigação de qualquer empresa, independentemente do seu tamanho. Por isso, vamos mostrar para você neste artigo os perigos de negligenciar a gestão fiscal do seu negócio, com dicas práticas para você realizar essa tarefa de maneira precisa e eficiente. E aí, ficou interessado? Então continue com a gente e siga essa leitura!

O que é gestão fiscal?

Chamamos de gestão fiscal a administração de todos os assuntos tributários em uma empresa. Isso envolve o controle e acompanhamento de qualquer atividade ligada ao pagamento de impostos, como o planejamento tributário e a escrituração fiscal.

O grande objetivo dessa função é trabalhar preventivamente para evitar problemas com o fisco, gerindo as informações para ficar sempre de acordo com as leis.

Qual a importância da gestão fiscal em novas empresas?

Os efeitos de uma gestão fiscal competente podem não ser muito visíveis à primeira vista, mas são fundamentais para a sobrevivência de um negócio. No Brasil, a falta de cuidado com tudo o que se relaciona à tributação é uma das principais causas de falência das empresas.

Qualquer negócio que tem como objetivo ser rentável deve iniciar suas atividades definindo seus valores, objetivos e metas — e o planejamento tributário pode ser um grande aliado na tarefa de atingi-los.

A longo prazo, uma boa gestão fiscal pode reduzir os custos do seu empreendimento, evitar autuações da Receita, aumentar a competitividade do seu negócio e muito mais. Assim, a empresa prossegue suas atividades com muito mais propriedade, pavimentando as condições para um futuro promissor.

Como realizar uma gestão fiscal eficiente?

Um gestor eficaz deve pensar bastante sobre as metas e os objetivos da empresa. O que você deseja alcançar? O que o caminho para chegar lá representa para o seu negócio?

Para ajudar você nessa tarefa, apresentamos a seguir 5 ótimas dicas para uma boa gestão fiscal. Confira!

1. Busque conhecimento

Mesmo que você não se ocupe de todas as responsabilidades da gestão fiscal, é muito interessante saber mais sobre o assunto. Afinal, por mais que conte com o auxílio de um contador profissional, certas decisões terão que ser tomadas obrigatoriamente por você.

Um bom começo é se inteirar dos tributos que incidirão sobre a sua empresa. Dependendo do seu ramo de atuação, você pagará alíquotas municipais, estaduais e federais específicas.

Os principais impostos federais são: PIS, COFINS, IRPJ, IPI e CSLL. Já entre os estaduais, ICMS e ISS se destacam — sem contar as contribuições previdenciárias.

É fundamental que o responsável pela gestão dedique parte do seu tempo para compreender, por exemplo, a análise de um balanço patrimonial. Somente assim ele ganhará estofo para tomar boas decisões no universo tributário.

2. Conheça os regimes tributários

Optar pelo regime tributário inadequado pode custar muito caro e comprometer a continuidade do seu negócio. Para uma empresa que fature até R$ 3,6 milhões anuais, por exemplo, o regime Simples Nacional é a melhor opção, já que permite recolher todos os impostos em uma única guia.

Se a sua empresa apresentar lucros altos e custos operacionais baixos, o regime de Lucro Presumido pode ser interessante — mas é preciso faturar até, no máximo, R$ 78 milhões por ano.

Já o regime de Lucro Real é a opção para quem fatura mais que o teto do modelo anterior, e é usualmente adotado por empresas que possuem baixa lucratividade e grandes custos operacionais.

Apesar de a legislação regular os deveres tributários, é possível atuar em uma margem discricionária. Nesse caso, caberá ao gestor analisar todas as alternativas e encontrar a melhor opção.

Fora isso, também é possível utilizar os benefícios fiscais a seu favor. Esteja sempre atento para ver se o governo federal, estadual ou municipal possui isenções para o ramo de atuação da sua empresa.

3. Use boas ferramentas

Se você tiver experiência em tecnologia ou for familiarizado com os princípios contábeis, um software contábil pode ser uma boa opção. Do ponto de vista da gestão do tempo, a contabilidade digital é uma grande melhoria em relação aos cálculos manuais.

As versões mais atuais desses programas se integram não apenas a outros aplicativos de gerenciamento de escritório, mas também aos próprios sistemas de fisco — o que garante uma maior organização e controle do uso dos recursos.

Com a ajuda da tecnologia, sua empresa corre muito menos riscos de perder o prazo dos documentos fiscais, prevenindo o pagamento de multas e outras penalidades. Mas atenção: para que isso seja efetivo, é fundamental que o registro das entradas e saídas seja realizado periodicamente.

4. Mantenha a sua documentação organizada

Para operar de acordo com a legislação, a contabilidade da sua empresa precisará de diversos documentos periodicamente. São notas fiscais, extratos bancários, recibos de pagamentos e muito mais. Logo, é vital que a organização esteja no DNA do seu setor financeiro.

Elementos como a nota fiscal eletrônica já são obrigatórios em grande parte dos setores, o que acaba simplificando a organização de todo esse processo.

5. Não dispense a ajuda de especialistas

Por mais que você estude ou tenha algum conhecimento de contabilidade, ter a figura de um contador profissional por perto é uma garantia a mais para qualquer negócio — afinal, seu conhecimento sobre as leis e as minúcias de todo o processo auxiliarão sua empresa a estar sempre na legalidade, garantindo que a sua estratégia fiscal seja sempre a mais eficiente possível.

O que é melhor: assumir ou delegar?

Como vimos, lidar com a gestão fiscal de uma empresa, mesmo em seu estágio inicial, é uma tarefa que exige alguma dedicação. Por isso, antes de assumir essa função ou optar pelos serviços de um contador profissional, considere fazer as seguintes reflexões:

  • Qual tecnologia está disponível para você e os seus colaboradores?
  • Você possui uma compreensão contábil básica para executar essa tarefa?
  • Você ou um dos seus colaboradores consegue se comprometer em fazer o registro periódico de dados?
  • Seu fluxo de caixa permite despesas contábeis mensais ou anuais?
  • Você se sente seguro em entregar dados empresariais sensíveis a um contador ou serviço contábil externo?
  • Existem fatores de compatibilidade a serem considerados com outros processos tecnológicos que ocorrem regularmente, como a folha de pagamento?

Preste muita atenção nas suas respostas, pois são elas que determinarão a melhor opção para você e o seu negócio.

Viu só como é importante ficar atento à gestão fiscal em novas empresas? Se você gostou das nossas dicas, curta a nossa fanpage no Facebook para receber mais conteúdo sobre gestão e empreendedorismo também na sua timeline. Até o próximo artigo!

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